É comum que queixas sobre baixos salários venham a tona no dia a dia. Seja em conversas com colegas de equipe ou em ocasiões informais.
E realmente: o salário mínimo não condiz com o preço do custo de vida (aluguel, alimentação, vestuário..)
Mas deixando de lado a questão global (custo de vida), e sim pensando em você como indivíduo: você acha que sua hora de trabalho deveria ser maior do que a atualmente recebida? O trabalho que você desempenha é singular e excepcional, e acreditas que sua empresa deveria remunerar mais por suas ações?
Façamos um teste.
Que tipo de pensamentos surgem com mais frequência na sua cabeça:
1- "Dei o meu melhor, fiz tudo o que podia, estou orgulhosa. Vão amar.''
2-"Eu não vou me matar muito! Não ganho o suficiente. Fulaninho que faça!''
Como qualquer relacionamento ou amizade, as empresas precisam de tempo pra poder lhe conhecer como indivíduo e ver que seu trabalho é muito bom. Para isso, é preciso ter persistência e paciência para que confiem em você como profissional, para então poder remunerar de acordo com sua importância pra incorporação.
Se mesmo dando o seu melhor por um tempo considerável, nada aconteceu: está na hora de uma conversa com seu gestor e de repente estudar novas propostas fora.
O que não dá mesmo é reclamar e não fazer nada:
Reclamar que ganha pouco mas na hora de ter iniciativa pra algum projeto ''tirar o corpo fora''.
Reclamar que o benefício é baixo, mas na hora em que abre um curso de especialização, não se inscrever.
Reclamar que seu colega ganha mais que você, e apenas o invejar, sem tentar avaliar como poderia agregar como ele, ou até superá-lo.
Será que todas as empresas que você trabalhou não são boas o suficiente pra você, ou é você que não anda agregando muita coisa pras instituições?!
Vale a pena refletir.
texto escrito por mim para o Instagram @vida.de.rh